O que leva pessoas a consumirem tanto? Mulheres consomem mais que os homens? Qual a diferença existente entre os dois sexos? As mulheres são conhecidas pela sua fama de gastar, comprar roupas, calçados e nem se fala em artigos de liquidação.
Mas o que não falam é que os homens também compram e também gostam de gastar. O que muda entre os dois são os argumentos e os itens, sendo alguns mais caros, outros mais originais, entre vários outros fatores que fazem com que nossas diferenças não sejam tão exuberantes assim.
Costumam dizer que não são coisas fúteis, como roupas, bijuterias e calçados, mas são grandes consumidores em artigos para carros, como rodas, itens cromados para trocar os originais e uma série de outros artefatos que costumam custar caro e servem também para embelezar o seu “carango”. Sempre na visão da outra pessoa, tal coisa com que gastamos pode ser vista como fútil, como algo que só servirá para atrair a atenção alheia, o comum “se mostrar”.
Na verdade, tanto homens quanto mulheres gastam com aquilo que acham importante para cada um. Eles gastam com aquilo que acham bom para eles, principalmente para se sentirem mais confiantes e mais importantes, e elas gastam com coisas para se acharem mais bonitas, atraentes e mais charmosas, geralmente para atrair a atenção dos homens.
Não seria uma mentira dizer que os homens também fazem isso para atrair a atenção das outras mulheres para si, se sentindo uma pessoa importante.
O consumismo é criado tanto pela quantidade enorme de propagandas que existem dos diversos produtos como também da necessidade que o ser humano tem de se sentir importante, em um mundo onde o capitalismo lidera e ter é poder.
Podemos não perceber tanto como as propagandas influenciam a nossa vida, mas se parássemos dez minutos na frente da televisão qualquer que seja o canal, iremos ver no mínimo dez propagandas diferentes.
Fica pior perto de datas comercialmente importantes, como natal, dia das crianças, onde as propagandas ficam mais atrativas e mais disputadas. O consumismo, querendo ou não é o que movimenta o mundo que conhecemos, e se não fôssemos tão consumistas, muitas das lojas iriam à falência.
O que as pessoas precisam cuidar é o que é realmente necessário comprar, o que não passa de puro consumismo para não enfrentar problemas financeiros.
Avaliar bem o que vai comprar, fazer pesquisas de preços quando o artigo é caro, verificar até onde parcelar “a fim de vista” vale realmente a pena. Se as pessoas tomassem certos cuidados com o orçamento familiar, não existiram tantas contas e tantas pessoas com dívidas.
Em uma família com mãe, pai e dois filhos, o consumismo existente ocorre mais para compras de artigos como brinquedos e coisas para os filhos. O consumismo do pai e da mãe não fica tão presente como em suas vidas solteiras.
As necessidades familiares dos filhos se tornam as mais importantes e como existem algumas datas comemorativas que ainda auxiliam esse tipo de consumismo fica difícil negar aos filhos um brinquedo que apareceu na televisão ou aquele jogo que o vizinho tem.
Não existe, no fim das contas, uma real diferença entre o consumismo masculino do feminino, além da diferença dos artigos que se é comprado. Tanto o homem quanto a mulher compra para o seu próprio ego e também por necessidade.
Homens e mulheres são, por mais distinções que existam, a metade da mesma moeda.
São iguais e diferentes em muitos aspectos, mas possuem as mesmas necessidades; pode-se querer distinguir, um dirige melhor, outro cuida melhor da casa, mas no fim das contas, se trocarem os papéis (o que está acontecendo, conhecemos alguns casos onde o marido fica em casa e a esposa trabalha, fora sustentando a família) tanto um quanto o outro consegue se dar bem e fazer o melhor de si.
Qualquer um sendo ou mulher ou homem, não realmente importando o gênero gosta de gastar, de comprar e também gosta de se sentir bem. Esse principal objetivo, é que leva a gastar e a comprar às vezes até sem limites. Não importa realmente o que se gasta, com o que se gasta, desde que se saiba gastar com o que tem.
O que atrapalha a vida é ser consumidor compulsivo, uma doença grave e que pode ser curada com tratamento devido. Isso não pode ser tratado como uma besteira, pois é uma doença psicológica grave que não depende somente da pessoa e sim depende de uma série de agravantes que vão se complicando durante a vida.
Isso tem tratamento, e não faz bem a pessoa. Fora essa doença, gastar faz bem para o psicológico, para o ego e nos dá uma razão a mais para sorrir e continuar vivendo, mesmo que seja tão complicada, essa vida única e maravilhosa.