Cansamos de ouvir que alguém morreu de amores, que estou morrendo de amor, mas será que o amor mata realmente?
Mario Quintana escreveu um lindo poema, aclamado até hoje, “é tão bom morrer de amor e continuar vivendo”, mas pesquisas sobre o assunto revelam que as pessoas podem sofrer tanto que essa dor se manifeste de forma física.
Essa manifestação segundo cientistas não é tão grave que possa matar, mas já garante alguns sustos e pode talvez acarretar algumas doenças. Ninguém duvida que o cérebro possa tanto beneficiar o corpo, como também deixá-lo mais fraco conforme a força de pensamento da pessoa, mas se desconhece a origem ou a causa de qualquer doença que foi não causada por danos físicos, mas sim mentais. Cientistas se esforçam ao máximo para desvendar essa máquina perfeita, que apesar de todas as nossas tecnologias e evolução apenas utilizamos cerca de 10% de todo o potencial do cérebro. Esse tipo de conhecimento gera filmes de ficção cientifica onde o ser humano, quando puder fazer uso quase ou total do cérebro será capaz de controlar a gravidade, o destino e ter outras séries de vantagens fenomenais sobre ele mesmo e os outros.
Enquanto não conseguimos evoluir o suficiente para utilizar nem parcialmente o nosso computador de bordo, continuamos a nos perguntar principalmente porque dói tanto amar alguém e ter o coração partido.
O coração por si só é uma figura metafórica, nosso coração tem somente a função de bombear sangue e oxigênio não sendo ele capaz de sentir ou qualquer outra coisa que possamos falar que ele faça.
Nosso cérebro em outra instancia, é o real responsável por nossas dores e sofrimentos, sendo ele o nosso coração metaforizado. E se fosse possível bloquear esses sentimentos? E se realmente fosse possível não sofrer de amor ou qualquer outro sentimento ruim como raiva, ódio ou temor?
Dores de amor podem ser tão problemáticas, afetando o psicológico de forma a influenciá-lo fisicamente. Assim como o amor pode nos deixar alegres, felizes e contentes, uma dor de amor nos joga para baixo com a mesma intensidade e nos faz relacionar estes problemas com outros de formas tão dolorosas.
É normal quando estamos tristes por um relacionamento que não deu certo, pensarmos em outras situações igualmente tristes, talvez tentando fazer com que a nossa tristeza tenha uma razão igualmente importante ou que ao menos faça tanto sentido quanto qualquer outra que já tenhamos vivido.
Claro que até hoje não se conhece nenhuma pessoa que tenha morrido por amor, mas não é possível afirmar que ninguém tenha morrido por doenças ocasionadas pelo mal de amor.
Quando a pessoa fica depressiva por alguns acontecimentos em sua vida, independente do motivo, seus anticorpos ficam mais baixos ficando mais fácil contrair doenças desde simples como uma gripe, assim como mais complicadas como tuberculose ou outras.
Corre pela internet a noticia que uma vacina para o amor seria realmente possível. Essa vacina teria como efeito a neutralização dos sentimentos, ou seja, a pessoa ficaria sem sentir amor, ou qualquer outra coisa que esse sentimento pudesse ocasionar.
Pensando bem, os sentimentos, ou a exteriorização dele é a única senão a maior coisa que nos diferencia dos outros animais. Se neutralizarmos esse sentimento, qual seria a nossa vantagem? Não sentir e não sofrer? Mesmo que essa fosse a nossa real intenção, sofrer de amor tem seu lado positivo.
Você só sentirá isso se estiver vivo, e sentir mesmo que seja a tristeza da desilusão estará no mínimo provando que está vivo e consegue sentir.
Neutralizar os sentimentos humanos nos acarretaria viver mais tranqüilos, isso sem dúvida nenhuma, mas nos estaria tirando a humanidade, própria e tão somente nossa, com certeza robotizar nossos sentimento não será a solução para esse problema.
Enquanto não chega a vacina, não adianta ficar desesperado e prometer pra si mesmo que não ira mais se apaixonar. Os efeitos que são contrários também podem ser positivos.
Quando uma pessoa está amando, produz tantos anticorpos que está imune de quase todas as doenças virais conhecidas. Deixa, além disso, a pessoa bem disposta, alegre, e conforme o livro “O Segredo” energias positivas atraem acontecimentos positivos para a vida da pessoa. Melhor que chupar laranja todo dia.