Compressão da Morbidade: Características e Perspectivas. A partir da segunda metade dos anos 60, a redução da fecundidade desencadeou uma série de mudanças.
A partir da segunda metade dos anos 60, a redução da fecundidade desencadeou uma série de mudanças profundas na distribuição etária, como na maioria dos países da América Latina e do Terceiro Mundo.
Além disso, o declínio da fecundidade tem sido visto por todo o território brasileiro. Mudanças significativas também são observadas na vida adulta. Esperava-se que 50% das pessoas poderiam sobreviver à idade da reforma nos anos 50. Em contrapartida, pelo menos, 80% dos nascimentos são de atingirem a idade de 60 anos. Nas próximas décadas, o declínio da mortalidade no Brasil se concentrará, provavelmente, nas idades avançadas. Isso, sim, será um reflexo do processo de envelhecimento (Khong; Carvalho, 2006). Em geral, os idosos têm doenças crônicas e múltiplas, perduram por vários anos e exigem acompanhamento médico constante e medicação contínua.
Além disso, a abordagem médica tradicional, focada em uma queixa principal, e o hábito de recolher queixas médicas e os sinais em um único diagnóstico, pode ser adequada para os adultos jovens, mas não os idosos.
Como resultado da mudança de atitudes em relação ao processo de envelhecimento, podemos esperar que as pessoas permaneçam saudáveis enquanto envelhecem, assim tem menos impedimentos para continuar trabalhando. Isso ajudaria a lidar com o inevitável aumento dos custos da Segurança Social, e os gastos para a saúde e assistência social.
Assim, a educação continuada sobre as maneiras de reduzir a morbidade associadas ao envelhecimento, ao que parece da maior importância no momento. Se em 2025 o Brasil terá a sexta maior população idosa do mundo, parece-me que o governo não identificou que, atualmente, somos um país de meia-idade.
Considerando que o tempo para a aposentadoria tenha sido prorrogado, devemos pensar em estratégias para que haja percalços durante o grupo de transição posterior, visando minimizar os custos que auxilia em todas as esferas.
Sabemos que um paciente doente (fisicamente ou mentalmente) produzirá menos e vai gerar custos para a sua pobreza. Como resultado, o padrão etário dos gastos governamentais variaria drasticamente.